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sexta-feira, 5 de março de 2010

QUE É EKOSETHOS

EKOSETHUS( é o modo como me relaciono e compatilho o meu caráter, a minha atitude, o meu comportamento, o meu ato de ser pessoa, com o EKOS Comunitário)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CURRICULUM RAYNERY

CURRICULUM VITAE
Dados pessoais: Raimundo Nonato Nery de Sousa Data de nascimento :22/07/1971
Nacionalidade: brasileira Carteira de habilitação:B Estado civil:casado
Objetivo Busco com empenho e eficácia, o progresso no trabalho e nas relações pessoais, cobiçando a felicidade e o bem estar individual,familiar e social.
Experiência
Profissional Educador popular: CENTRO SALESIANO DO MENOR (2004-2006)
Agente Patrimonial: ELITE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA (2001-2005)
Atendente de vendas: GASOL (1999-2000)
Formação Técnico em contabilidade (2000)
Filosofia:Centro de Estudos Sagrado Coração de Jesus/PI(1991)
Teologia:Centro de Estudos Sagrado Coração de Jesus/PI(1995)
Bacharelado em Teologia (Unireal/DF 2006)
Pós-Graduando em docência de ensino superior: (FACTED/DF 2006/2007)

Estágios



Arquidiocese de São Sebastião :Rio de Janeiro-RJ
Diocese de Caxias ,Timon-MA
Arquidiocese de Teresina-PI
Diocese de Campo Maior-PI
Diocese de Bom Jesus do Gurgueia

Experiência Voluntária CEB’s PI-MA (1989 a 1995) Ação solidária: RJ-PI-MA (1988 a 1995) Arquidiocese de São Sebastião :Rio de Janeiro-RJ (1989) Diocese de Caxias ,Timon-MA ( 1991) Arquidiocese de Teresina-PI (1989 a 1995) Diocese de Campo Maior-PI Diocese de Bom Jesus do Gurgueia(1986 a 1996) Paróquia São Francisco de Assis-DF 1996 a 2000) Paróquia Santíssima Trindade –DF (2001 a 2006) Centro Bíblico de Inclusão Socioambiental(CEBISA 2007-2009)

Brasília ____de__________________de_________








Carta de solicitação de emprego





Sou o Raimundo Nonato Nery de Sousa, casado, ecumênico, holístico, honesto, íntegro, solidário, respeitoso para com as pessoas que me correspondem.Busco com empenho e eficácia, o progresso e o sucesso no trabalho, nas relações interpessoais, revestido de auto-estima e bom humor.Cobiço a felicidade intrapessoal, o bem estar social e a harmonia familiar.Espero uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho, nesta conceituada empresa.Predisponho-me a assumir com perspicácia e atenção as tarefas inerentes á função a ser executadas com espírito de equipe e discernimento ético, pronto a superar quaisquer obstáculos inesperados.

Tenho como metas pessoais, conseguir uma oportunidade d trabalho nesta conceituada empresa, revestido de determinação no ato de concretizar as minhas utopias:autonomia financeira,harmonia familiar,paz nas relações interpessoais,consciência humana dialógica,comprometido em espírito e verdade com o resgate das pessoas excluídas de viver com dignidade,justiça,os princípios éticos e morais.Necessito com urgência de uma oportunidade de emprego, para poder concretizar as minhas metas pessoais, demonstrando boa maneira para com as pessoas que me circundam na labuta cotidiana.

Tenho como metas profissionais, oferecer as minhas habilidades técnicas, intelectuais, criativas, tais como: bacharel em teologia ,especialização em docência do ensino superior, técnico em contabilidade ,técnico em hardware,operador de micro,segurança,controle de identificação,atento ás normas e ás ordens que regem as diretrizes gerais da empresa imbuído de atitudes veemente em defesa da vida,comprometido com a promoção da nossa sobrante,demonstrando postura ética responsável,firmeza de animo na execução das tarefas,espírito de equipe ,amor-próprio e ação solidária pelo trabalho assumido.




Carta de solicitação de emprego





Sou o Raimundo Nonato Nery de Sousa, casado, ecumênico, holístico, honesto, íntegro, solidário, respeitoso para com as pessoas que me correspondem.Busco com empenho e eficácia, o progresso e o sucesso no trabalho, nas relações interpessoais, revestido de auto-estima e bom humor.Cobiço a felicidade intrapessoal, o bem estar social e a harmonia familiar.Espero uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho, nesta conceituada empresa.Predisponho-me a assumir com perspicácia e atenção as tarefas inerentes á função a ser executadas com espírito de equipe e discernimento ético, pronto a superar quaisquer obstáculos inesperados.

Tenho como metas pessoais, conseguir uma oportunidade d trabalho nesta conceituada empresa, revestido de determinação no ato de concretizar as minhas utopias:autonomia financeira,harmonia familiar,paz nas relações interpessoais,consciência humana dialógica,comprometido em espírito e verdade com o resgate das pessoas excluídas de viver com dignidade,justiça,os princípios éticos e morais.Necessito com urgência de uma oportunidade de emprego, para poder concretizar as minhas metas pessoais, demonstrando boa maneira para com as pessoas que me circundam na labuta cotidiana.

Tenho como metas profissionais, oferecer as minhas habilidades técnicas, intelectuais, criativas, tais como: bacharel em teologia ,especialização em docência do ensino superior, técnico em contabilidade ,técnico em hardware,operador de micro,segurança,controle de identificação,atento ás normas e ás ordens que regem as diretrizes gerais da empresa imbuído de atitudes veemente em defesa da vida,comprometido com a promoção da nossa sobrante,demonstrando postura ética responsável,firmeza de animo na execução das tarefas,espírito de equipe ,amor-próprio e ação solidária pelo trabalho assumido.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ARTICULAR COM ASTÚCIA

poucos sabem que o gdf tem interesse especulativo imobiliário, era área militar agora é área de desenvolvimento eonômico do descoberto, mas pode ser revertido com articulação pró-cerrado e gdf inimigo do cerrado.

hoje aprendi que vivemos novos tempos, que somos responsáveis pela transformação das pessoas próximas...
quem sabe tenho encontrado uma pessoa íntegra, comprometida em defender os resquício do bioma cerrado
tenho lutado para preservar a área que fica em frente a madereira, já tive reunião este mês com a reacionária sub-secretária de meio ambiente que defende os interesses da especulação imobiliária, tenho a meta de fazer um informativo pró-cerrado

sou ema pessoa de visão libertadora à procura de pessoa portadora de consciência democrática participativa, pronta a compartilhar uma visão libertária de direito.
ambientalista procura pessoa libertária defensoras do bioma cerrado

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PERIFERIA ANESTESIADA

      O movimento de multidões sempre assusta a momoria detentota do poder na sociedade brasileira. No Brasil e no mundo,surge o movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas, como, entre outras, os partidos, os sindicatos, o Estado, as igrejas ou melhor as empreesas da religião.  No Brasil, acaba de ser articulada uma coordenação nacional do movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas. Os sem-teto e os sem-terra diariamente ocupam grandes espaços da mídia nacional e internacional. Análises assustadoras vão aparecendo para anunciar o caos. ‘Baderna’ é uma palavra que se faz ouvir aqui e acolá. A comparação com o início dos anos 1960 e que terminaram no malfadado golpe militar de 1964, cujos 40 anos serão analisados num Seminário Internacional que o IHU, juntamente com vários PPGs da Unisinos, está organizando, voltam à ribalta. O boletim do IHU desta semana traz para o debate acadêmico a discussão do movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas. Entrevistamos a Profª. Drª. Maria da Glória Gohn, uma das maiores pesquisadoras do  movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas,  atualmente  o movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas brasileiras que articula as organizações do quarto setor. Na mesma linha da matéria de capa, apresentamos o livro de Alberto Melucci, grande especialista em movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas internacionalmente reconhecido e cujo livro, traduzido para o português, é apresentado pelo Prof. Dr. José Luiz Bica de Mélo. Dentre o movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas brasileiros, um dos que levanta maior discussão e debate, especialmente no Rio Grande do Sul, tendo em vista a marcha de agricultores rurais sem-terra e de fazendeiros, é o movimento pela reforma agrária. Três colegas da Unisinos discutem o tema, a partir de um artigo de Fábio K. Comparato e de dois artigos de Rubens Ricupero, reproduzidos nos números anteriores do IHU On-Line. Complementa a reflexão sobre o tema da emergência do movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas, a entrevista com a Profª. Drª. Edla Eggert sobre o movimento das mulheres pomeranas. Este será o tema do próximo IHU Idéias. Enfim, como entender o Mundo e, especialmente, o Brasil hoje, sem compreender a novidade dos novos atores  que são os  movimento de multidões anestesiados que camuflam as instituições pelantrópicas? O boletim desta semana quer colaborar neste debate. E o fazemos na semana em que iniciamos a segunda etapa do Ciclo de Estudos sobre o Brasil. Entender o Brasil, hoje, é a nossa paixão. O tema de capa deste boletim e o estudo dos clássicos que se debruçaram sobre o Brasil  como Caio Prado Júnior, são uma pequena manifestação do desejo de contribuir para construir uma universidade que seja, cada vez mais, uma importante força social na vida nacional.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

CONSCIÊNCIA PARTICIPATIVA DEMOCRÁTICA

O líder libertário autônomo Nelson Mandela disse: "Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.” Viver no anonimato, é optar pelo silêncio, è buscar a comodidade ilimitada. descomprometido com o despertar crítico da massa sobrante, manipulada pela minoria detentora do poder administrativo transnacional, que só defende seus próprios interesses financeiros. fortaleço a minha fé libertadora em ELOHIM Incorruptível, livre de ideologias,­acadêmicas, sociológicas, psicológicas,­religiosas, teológicas, políticas,­marçônicas, antopológicas. consciênte que o importante na vida é ser ético libertário e ter atitude socioambiental sustentável, focada na autonomia financeira e na expressão de liberdade.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CONSCIÊNCIA DEMOCRÁTICA PATRICIPATIVA

O "bate-boca" entre o presidente do STF, Gilmar Mendes (dono de uma biografia repleta de denúncias de corrupção) e o ministro Joaquim Barbosa (dono de uma biografia invejável) traz a necessidade de esclarecer quem é quem no Judiciário brasileiro.

 

Um ex-torneiro mecânico pernambucano indicou um ex-faxineiro mineiro para ocupar uma vaga entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. O presidente Lula escolheu o doutor da Universidade da Sorbonne e procurador do Ministério Público Federal Joaquim Benedito Barbosa Gomes para ocupar uma vaga entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. O jovem negro que cuidava da limpeza do Tribunal Regional Eleitoral de Brasília está prestes a chegar ao topo da carreira da Justiça após quatro décadas de vitórias contra desigualdades sociais e raciais. 

A primeira foi em Paracatu, interior de Minas, onde nasceu numa família de sete irmãos, com a mãe dona-de-casa e o pai pedreiro e, mais tarde, dono de uma olaria. Lá, percebeu que só o estudo poderia mudar a sua história. Já aos 10 anos dividia o tempo entre o trabalho na  microempresa da família e a escola. O saber era quase uma obsessão. 

- Uma das piores lembranças da minha infância foi o ano em que fiquei longe da escola porque a diretora baixou uma norma cobrando mensalidade. No ano seguinte, a exigência caiu e voltei à sala de aula. Estudar era a minha vida e conhecer o mundo o meu sonho. Adorava aprender outras línguas - contou Joaquim Barbosa numa entrevista em agosto de 2002 para o projeto de um vídeo sobre a mobilidade social dos negros no Brasil. 

O domínio de línguas estrangeiras foi a engrenagem para mobilidade social de Joaquim Barbosa. Aos 16 anos, deixou a família e a infância em Minas e foi atrás de emprego e educação em Brasília. Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções. Primeiro como contínuo e, mais tarde, como compositor de máquina off set da gráfica do Correio Brasiliense. A conquista não sairia barato. 

- Lembro de uma chefe que me humilhava na frente dos companheiros de trabalho e questionava minha capacidade. No início, foi difícil, mas acabei me estabilizando no emprego e mostrando o quanto era profissional. 

A renda aumentou, mas ainda era pouca para ele e a família lá em Minas. Foi trabalhar também no Jornal de Brasília acumulando dois empregos e jornada de 12 horas. Mais tarde, trocou os dois por um. Foi para Gráfica do Senado trabalhar das 23h às 6h da manhã.  Depois do trabalho, a Universidade de Brasília. O único aluno negro do curso de direito da UnB tinha que brigar contra o sono e a intolerância. 

- Havia um professor que, ao me ver cochilando, me tirava da sala. 

Joaquim Barbosa continuava sonhando acordado. Prestou prova para oficial da chancelaria do Itamaraty e passou. Trocou o bem remunerado emprego do Senado por um, que pagava bem menos. Mas o novo trabalho tinha uma vantagem incalculável: poder viajar para a Europa. Durante seis meses, conheceu países como Finlândia e Inglaterra. De volta ao Brasil, prestou concurso para carreira diplomática. Foi aprovado em todas as etapas e ficou na entrevista: a única na qual a cor de sua pele era identificada. 

Após esse episódio, a consciência racial de Joaquim Barbosa, que começou a ser desenhada na adolescência, ganhou contornos mais fortes. Ganhou novas cores, quando, já como jurista do Serpro, conheceu o país, especialmente o Nordeste e, em particular, Salvador. Bahia foi uma paixão a primeira vista do mineiro. Foi lá  onde Joaquim Barbosa teve um contato  maior com o que ele chama de "Negritude". 

A percepção de ser minoria entre as elites ficou ainda mais nítida fora do país. O jurista explica que o sentimento de isolamento e solidão é muito forte num "ambiente branco" da Europa. Ser uma exceção aqui e no além mar ficou ainda mais forte após o doutorado na Universidade de Sorbonne. Nessa época já acumulava títulos pouco comuns para maioria das pessoas com a mesma cor de pele: Procurador do Ministério Público e professor universitário. Antes, já tinha passado pela assessoria jurídica do Ministério da Saúde. 

O exercício de vencer barreira, de alguma forma, está em sua tese de doutorado, publicada em francês. O doutor explica que o seu objeto de estudo foi o direito público em diferentes países, como os EUA e a França. 

- A minha  intenção foi ultrapassar limites geográficos, políticos e culturais. Quero um conhecimento que vá além da fronteiras dos países - disse.

 

"Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite", reagiu Barbosa.

 

Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Gilmar Mendes foi nomeado para o Supremo Tribunal Federal pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na ocasião, em artigo publicado na Folha de São Paulo, o professor da Faculdade de Direito da USP, Dalmo Dallari, professor catedrático da UNESCO na cadeira Educação para a paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância, declarou:
«Se essa indicação (de Gilmar Mendes) vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. (...) o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país»
O empresário Gilmar Mendes carrega em sua biografia a denúncia de que foi favorecido com ?incentivo? do poder executivo para fundar, em 1998, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma escola privada que oferece cursos de graduação e pós-graduação em Brasília. Desde 2003, conforme consta das informações do "Portal da Transparência" da Controladoria Geral da União, esse Instituto faturou cerca de R$ 1,6 milhões em convênios com a União. De seus nove colegas no STF, seis são professores desse Instituto, além de outras figuras importantes nos poderes executivo e judiciário (não é à toa que ele contou com tanta ?solidariedade? no episódio que envolveu a discussão com o ministro Joaquim Barbosa). O Instituto se localiza em terreno adquirido com 80% de desconto no seu valor graças a um programa do Distrito Federal de incentivo ao desenvolvimento do setor produtivo. O subsecretário do programa, Endels Rego, não sabe explicar como o IDP foi enquadrado no programa. O belíssimo prédio do Instituto foi erguido graças a um empréstimo conseguido junto ao Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), gerido pelo Banco do Brasil, cuja prioridade de investimento é o meio rural. Entre os seus maiores clientes estão a União, o STJ e o Congresso Nacional. 
Ronaldo.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

STF REVOGA LEI DE IMPRENSA

STF REVOGA LEI DE IMPRENSA 


 

 

 





Brasília - O Supremo Tribunal Federal (SFT) revogou hoje (30) a Lei 5.250, de 1967, conhecida como Lei de Imprensa, editada durante a ditadura militar. Sete dos 11 ministros defenderam a derrubada completa da lei, consideraram que a Lei de Imprensa era inconstitucional. Três votaram pela revogação parcial, com a manutenção de alguns artigos. 

Apenas o ministro Marco Aurelio votou pela manutenção do dispositivo. No entendimento da maioria dos ministros do Tribunal, a Lei de Imprensa é incompatível com princípios fundamentais definidos pela Constituição Federal de 1988.  

“Há uma repulsa constitucional a qualquer tipo de repressão das liberdades de expressão. O regime [constitucional] privilegia o quadro em que se desenvolvem as liberdades do pensamento. E a liberdade de expressão representa uma projeção significativa do direito de manifestar sem qualquer intervenção estatal os seus pensamentos, as suas idéias”, argumentou o ministro Celso de Mello ao votar pela derrubada da lei. 

Com a revogação da lei, na prática considerada inconstitucional pelo STF, juízes de todo o país não poderão tomar decisões baseadas no texto de 1967. O julgamento de jornalistas deverá ser feito com base nos Códigos Penal e Civil. Fica extinta, por exemplo, a previsão legal de prisão especial para jornalistas. 

Os ministros Carlos Ayres Britto, Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandovski, Cesar Peluzo também votaram pela revogação total da lei. Joaquim Barbosa e Ellen Gracie defenderam a revogação parcial, com manutenção da validade de artigos que tratam de calúnia, injúria e difamação, controle sobre propaganda de guerra,  perturbação da ordem social e atentados à moral e aos bons costumes. 

O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez ressalvas à extinção do direito de resposta, previsto e detalhado pela lei de 1967 e votou pela manutenção dos trechos da legislação que tratam desse mecanismo. Ele argumentou que a relação entre imprensa e cidadão é desequilibrada e que, sem o direito de resposta, os indivíduos estariam mais desprotegidos em relação aos possíveis abusos da mídia. 

“A desigualdade entre a mídia e o indivíduo é patente, a desigualdade de armas. O direito de resposta é constituído como garantia fundamental, numa tentativa de estabelecer um mínimo de igualdade de armas (entre cidadão e imprensa)”, disse.

Mendes relembrou o caso da Escola Base, em 1994, quando a imprensa divulgou notícias que acusavam diretores de uma escola paulistana de abuso sexual contra crianças. Posteriormente, a Justiça não comprovou qualquer envolvimento dos então acusados pelos jornais. Mas a maioria dos ministros entendeu que a lei deveria ser derrubada integralmente. "A liberdade de imprensa não se compraz com uma lei feita com a preocupação de restringi-la, de criar dificuldades ao exercício dessa instituição política", afirmou o ministro Carlos Alberto Menezes Direito. 


Também deixam de valer, a partir de agora, mecanismos previstos pela Lei de Imprensa que só se justificavam durante a ditadura militar, como a apreensão de jornais que veicularem informações que atentem contra a “ordem social, a moral e os bons costumes”, e outros como a censura a espetáculos e diversões públicas e proibição de divulgação de fatos considerados “segredos de Estado”. 

Em relação ao direito de resposta, previsto e detalhado na Lei de Imprensa, a decisão de agora em diante dependerá da avaliação dos juízes em cada caso, com base na Constituição Federal. Após a decisão, os juízes terão de se basear na Constituição e nos códigos Penal e Civil para decidir ações criminais e de indenização contra jornalistas. A Lei de Imprensa previa penas de detenção mais rigorosas para os jornalistas que cometiam os crimes de calúnia, injúria e difamação do que o Código Penal. O principal debate ocorreu por causa do direito de resposta. Para a maioria dos ministros, a prerrogativa está prevista na Constituição. Eles também observaram que há um projeto em tramitação no Congresso para regulamentar esse direito. "A liberdade de imprensa não se compraz com uma lei feita com a preocupação de restringi-la, de criar dificuldades ao exercício dessa instituição política", afirmou o ministro Carlos Alberto Menezes Direito